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Cárie



Não é de hoje que a cárie está na mira dos dentistas e até do Ministério da Saúde. Depois de ver os resultados de uma pesquisa, os holofotes foram virados para a saúde bucal. O estudo revelou que um terço da população nunca havia feito tratamento dentário e que 20% já tinha perdido todos os dentes Foto:  / Shutterstock
Não é de hoje que a cárie está na mira dos dentistas e até do Ministério da Saúde. Depois de ver os resultados de uma pesquisa, os holofotes foram virados para a saúde bucal. O estudo revelou que um terço da população nunca havia feito tratamento dentário e que 20% já tinha perdido todos os dentes
Foto: Shutterstock

Combate à cárie é reforçado no Brasil





Não é de hoje que a cárie está na mira dos dentistas e até do Ministério da Saúde. Depois de ver os resultados de uma pesquisa então, os holofotes foram virados para a saúde bucal. O estudo revelou que um terço da população nunca havia feito tratamento dentário e que 20% já tinha perdido todos os dentes.
 
Hoje, o País conta com uma Política Nacional de Saúde Bucal, a Brasil Sorridente, que tem como objetivo oferecer saúde bucal de qualidade à população. Paralelamente, uma iniciativa global, chamada Aliança para um Futuro Livre de Cárie, chegou ao Brasil em janeiro. Esta acredita que a cárie é uma epidemia negligenciada no mundo.
 
Segundo o presidente da entidade, Marcelo Bönecker, a Aliança leva informação à população por meio de dentistas que promovem palestras, cursos e conversam com os pacientes no próprio consultório. “Grande parte das pessoas está mais consciente sobre a gravidade da cárie e que é uma doença que pode ser prevenida”, avalia.
 
Na odontologia moderna, a prevenção vem tomando lugar do tratamento. Dentistas de todo o mundo pregam a importância de prevenir-se de diversas doenças em vez de passar por tratamentos sem necessidade. Para conseguir fugir das dores e custos, basta ter uma higiene bucal adequada e fazer o acompanhamento no consultório. 
 
Para explicar essa linha de pensamento, Marcelo Bönecker dá o exemplo dos bebês, que já nascem com saúde bucal, pois têm a biodiversidade oral equilibrada, sendo preciso apenas mantê-la.  “A prevenção aumentou porque a odontologia entendeu que todos nascem com saúde bucal, fica mais fácil mantê-la, trabalhar a parte educativa com os pacientes”, diz.
 
Reverta esse quadro
Mesmo com uma população mais consciente sobre cárie, o índice de lesões ainda é grande no Brasil. Na opinião de Marcelo Bönecker, isso acontece porque, mesmo tendo as informações, algumas pessoas não as colocam em prática. “Ocorre o mesmo que vemos com o cigarro, todos sabem o quanto faz mal, mas muitos ainda se recusam a parar de fumar”, compara.
 
Por outro lado, o combate contra as cáries é muito mais simples do que se livrar de um vício. Basta fazer a higiene bucal seguindo a orientação do dentista – normalmente, escovar os dentes, passar fio-dental e limpador de língua após as refeições. A visita periódica ao consultório também não pode ficar de lado.
 
Dê o exemplo
O importante é acostumar a criança desde cedo a cuidar da saúde bucal. Marcelo, que também é docente da faculdade de odontologia da USP conta que um estudo recente entrevistou pais de crianças que tinham lesões de cárie. Cerca de 50% se sentia culpado pela doença do filho. “O arrependimento era por saber que a cárie pode ser prevenida, ou seja, não colocar em prática o conhecimento”, afirma.
 
Marcelo observou, ainda, que crianças que apresentam problemas bucais normalmente são orientadas por adultos que também têm maus hábitos. “Se os pais não têm hábitos saudáveis, a criança também não vai ter, e é bom lembrar que a cárie é uma doença séria, que pode privar a criança de se alimentar corretamente, de se relacionar, de sorrir”.

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