Efeito Halo: truque psicológico promete ajudar você a passar uma boa primeira impressão
Quando conhecemos uma pessoa, temos o hábito de associar os traços pessoais dela a impressões emocionais preexistentes, que são moldadas de acordo com as nossas experiências pessoais, o que aumenta a importância de causar uma boa primeira impressão.
Esse efeito é traduzido pela tendência que temos de gostar ou não de tudo que diz respeito a uma pessoa, incluindo as coisas que não conseguimos perceber logo de cara – com base em apenas uma característica ou experiência com o indivíduo.
Para explicar melhor essa teoria, o psicólogo utiliza um exemplo bem simples: o ato de você conhecer alguém que está dando uma festa para arrecadar fundos. Se você gostar da pessoa, provavelmente será mais generoso na hora da doação, se não… bem a doação será menor.
Essencialmente, as pessoas tendem a avaliar as outras com base em impressões primárias, ao invés de primeiro analisarem a personalidade para depois formar uma impressão emocional completa. Sendo assim, o psicólogo nos dá outro exemplo que envolve duas pessoas chamadas Alan e Ben.
“O que você acha de Alan e Ben?”, pergunta. “Alan é inteligente, assíduo, impulsivo, crítico, teimoso e invejoso”. Enquanto que “Ben é invejoso, teimoso, crítico, impulsivo, assíduo e inteligente”. Segundo ele, a maioria das pessoas, à primeira vista, pode achar que Alan é melhor que Ben, quando na verdade as características são as mesmas, só que listadas em ordem inversa. Sendo assim, a teimosia de uma pessoa que é vista primeiramente como inteligente, pode evocar respeito, de acordo com o psicólogo. Enquanto que a inteligência vista em uma pessoa que foi primeiramente notada por sua teimosia e inveja, pode representar um sinal de perigo.
Sendo assim, a sequência na qual são observadas as características de uma pessoa, apesar de muitas vezes acontecer por acaso, aumenta o peso da primeira impressão. Sendo assim, em uma entrevista de emprego, por exemplo, você talvez deva começar apresentando a sua afabilidade e simpatia. Uma vez que o entrevistador vai avaliar a sua inteligência como superior à do candidato que não começou suscitando emoções positivas.
Um outro truque simples, segundo David Epstein, autor do polêmico livro “A genética do esporte”, diz que manter-se atualizado sobre notícias recentes e importantes é um bom método de criar uma primeira impressão positiva. Os assuntos esportivos, segundo ele, são ótimos para gerar conversa fiada. “Você só precisa saber o suficiente para fazer uma conexão com o fã de esporte, é uma conversa tão eficiente quando falar sobre o tempo e pode criar uma intimidade instantânea”, disse em entrevista ao jornal Independent.
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