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Conheça a anatomia da boca

A boca é formada pelos dentes, língua, gengiva, palato céu da boca , bochecha e lábios. Esse grupo é responsável pelo início da digestão.  Foto:  / Shutterstock
A boca é formada pelos dentes, língua, gengiva, palato céu da boca , bochecha e lábios. Esse grupo é responsável pelo início da digestão.
Foto: Shutterstock


A boca é formada pelos dentes, língua, gengiva, palato – céu da boca –, bochecha e lábios. Esse grupo é responsável pelo início da digestão. Os dentes cortam os alimentos em partes menores. A saliva lubrifica e dilui a comida, além de iniciar a digestão de carboidratos complexos. A língua é responsável por empurrar os alimentos para a faringe. 
 
É também na língua que o indivíduo sente o gosto dos alimentos, graças às papilas gustativas. “A língua é revestida por um epitélio especializado contendo ‘pequenos botões’ considerados receptores sensoriais de paladar”, explica Maria Cristina Zindel Deboni, professora da Faculdade de Odontologia da USP. Em cada região da língua – dorso e parte lateral – estes botões formam conjuntos responsáveis pela sensação de diferentes paladares: amargo na porção posterior do dorso da língua, o doce na ponta da língua, e, nas laterais, o sabor salgado e azedo.
 
Problema de espaço
Um adulto tem 32 dentes. A função dos quatros incisivos, que ficam na parte da frente da arcada, é cortar a comida. Por serem pontiagudos, os dois caninos servem para dilacerar e perfurar. Já os pré-molares molares cortam, esmagam e trituram o alimento.
 
Mas nem todas as bocas comportam esse número de dentes e funções. Muitas vezes é preciso extrair um ou mais dentes para garantir que a arcada fique alinhada e nenhuma função seja prejudicada. Isso ocorre com frequência com o terceiro molar, conhecido como dente do siso ou, ainda, dente do juízo. Eles são os últimos a nascerem e, por isso, podem não encontrar espaço suficiente para se acomodar no arco dentário. Outras vezes, dependendo da estrutura óssea da mandíbula, podem se acomodar e integrar o arco mastigatório. Porém há os casos em que estão bem posicionados e podem ser mantidos na boca. 
 
O importante é que a pessoa consiga fazer a higienização adequada deste dente. “Se o siso não for bem escovado, pode apresentar processos de cárie, infecção do canal, o que leva com frequência à extração”, explica Delboni.

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