Homem que ficou desfigurado após um tiro e passou por um transplante de face é destaque na capa de revista de moda
Para alguns, este forte retrato mostra as maravilhas da medicina moderna. Para um homem, esta incrível fotografia feita para a Revista GQ, é uma prova de fé.
Este é Richard Lee Norris, o homem cuja vida mudou para sempre em 1997, depois de metade de seu rosto ser arrancada por um tiro de espingarda.
Com 22 anos, ele precisava de uma nova língua, mandíbula e dentes, bem como uma extensa reconstrução facial em cirurgia considerada controversa, pois ele só tinha 50% de chance de sobreviver a ela. Mesmo assim, ela foi realizada, tornando-se o mais extenso transplante de rosto da história.
Norris, hoje com 39 anos, passou anos escondendo o rosto terrivelmente desfigurado após o incidente com a arma em sua própria casa, após uma briga com sua mãe, em Virginia, EUA.
Depois do acidente, ele enfrentou anos de provocações cruéis de estranhos, lutou contra a dependência química que adquiriu e tentativas múltiplas de suicídio. “Foi um inferno”, disse ele.
Mas agora, 17 anos depois do terrível acontecido, Norris, finalmente, tem esperança.
"Uma gota de esperança pode criar um oceano, mas um balde de fé pode criar um mundo inteiro", declarou Norris em entrevista à GQ Magazine, em sua última edição.
A edição da GQ no próximo mês, com Kanye West na capa, relata, não só a incrível
transformação de Norris no que diz respeito à aparência externa, mas também o quão longe ele chegou em sua jornada pessoal.
Agora, em vez de olhar para trás com arrependimento, ele diz que tem orgulho de ser um "rato de laboratório" e diz que está feliz por estar sendo constantemente avaliado por cirurgiões, dentro e fora de hospitais.
"Ele realmente nunca pensou apenas nele mesmo, em tudo isso", declarou o Dr. Eduardo Rodriguez, da Universidade de Maryland Medical Centre, que realizou a cirurgia inovadora de 36 horas.
“Ele sempre pensou em ajudar os guerreiros feridos e as outras pessoas, fornecendo a esperança como um exemplo. Ele é um homem notável”, concluiu.
Foto: Reprodução / Metro
Fonte:Jornal Ciência
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