Propagandas de fast food podem levar crianças à obesidade
Pesquisa indica que crianças de 3 a 5 anos que conhecem logos de redes de fast food têm mais tendência a engordar
O quanto a propaganda pode influenciar os hábitos alimentares das crianças? Segundo uma recente pesquisa da Universidade Estadual do Michigan, a relação pode ser bastante direta. Ela mostrou que crianças entre 3 e 5 anos que reconheceram logos de redes de fast food tinham mais tendência a estarem acima do peso. A relação também era direta entre obesidade e crianças que reconheciam nomes de refrigerantes e salgadinhos. As informações são do Daily Mail.
Estudos prévios mostraram que crianças acima do peso tendem a manter o peso não saudável para o resto da vida.
"Provamos que as crianças que conheciam logos e nomes de fast foods têm maior Índice de Massa Corporal (IMC)", falou a co-autora do estudo, Anna McAlister, professora de publicidade e propaganda.
A quantidade de exercício diário de cada criança também foi levada em conta, mas não apresentou um padrão uniforme de melhora em relação ao peso, levando a crer que as atividades físicas não são a resposta para o problema de obesidade.
"A relação consistente de conhecimento da marca com IMC sugere que limitar a exposição à publicidade pode ser um passo na direção certa", disse Anna.
Ela destaca que a questão é o que faria mais mal: a vida sedentária em frente à TV ou a mensagem alimentar que as crianças veem nela. "Dos nossos resultados, parece que não é o tempo em frente à TV, mas também o que se aprende sobre as marcas. É o conhecimento sobre comida, não o sedentarismo que faz tanto mal", disse.
"Tentamos mostrar como crianças muito pequenas desenvolvem sua própria teoria sobre a comida, e o senso de o que ela significa para elas."
A professora Bettina Cornwell, co-autora do estudo, disse que a pesquisa mostra que não demora para a criança definir o que gosta ou não de comer, e que essas escolhas podem seguir alguém para o resto da vida.
"Provamos que as crianças que conheciam logos e nomes de fast foods têm maior Índice de Massa Corporal (IMC)", falou a co-autora do estudo, Anna McAlister, professora de publicidade e propaganda.
A quantidade de exercício diário de cada criança também foi levada em conta, mas não apresentou um padrão uniforme de melhora em relação ao peso, levando a crer que as atividades físicas não são a resposta para o problema de obesidade.
Ela destaca que a questão é o que faria mais mal: a vida sedentária em frente à TV ou a mensagem alimentar que as crianças veem nela. "Dos nossos resultados, parece que não é o tempo em frente à TV, mas também o que se aprende sobre as marcas. É o conhecimento sobre comida, não o sedentarismo que faz tanto mal", disse.
"Tentamos mostrar como crianças muito pequenas desenvolvem sua própria teoria sobre a comida, e o senso de o que ela significa para elas."
A professora Bettina Cornwell, co-autora do estudo, disse que a pesquisa mostra que não demora para a criança definir o que gosta ou não de comer, e que essas escolhas podem seguir alguém para o resto da vida.
Foto: Getty Images
Fonte:Terra
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