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Estudo associa consumo de bacon e ovos fritos ao Alzheimer

Cortar o consumo de frituras pode diminuir o risco de demĂȘncia, de acordo com um novo estudo que relacionou compostos encontrados em carnes e ovos fritos com uma das caracterĂ­sticas da doença de Alzheimer. O bacon parece ser especialmente problemĂĄtico e a quĂ­mica suspeita tambĂ©m foi encontrada em muitos bolos, biscoitos e doces. As informaçÔes sĂŁo do site do jornal britĂąnico Daily Mail.
Os pesquisadores dizem que reduzir o consumo de frituras pode ajudar a prevenir esta condição incapacitante e ainda auxiliar na recuperação da memĂłria perdida. Especialistas britĂąnicos disseram que, como ainda leva tempo para descobrir uma droga capaz de curar o Alzheimer, as tentativas de prevenir a doença sĂŁo de extrema importĂąncia. Esta condição, assim como outras formas de demĂȘncia, afetam cerca de 800 mil britĂąnicos, sendo que o nĂșmero deve dobrar na medida em que a população envelhece.
Os pesquisadores, da Mount Sinai School of Medicine, de Nova York, focaram em componentes chamados produtos finais de glicação (conhecidos pela sigla AGEs). Eles sĂŁo formados quando a gordura, a proteĂ­na e o açĂșcar reagem ao serem fritos ou grelhados e sĂŁo encontrados particularmente em salsichas, bacon, pizzas e hambĂșrgueres. Alimentos cozidos nĂŁo sofrem esta reação.
Os pesquisadores usaram um grupo de camundongos alimentados com comida com altos nĂ­veis de AGEs e um segundo grupo que consumia itens com apenas metade do compononte. A ingestĂŁo calĂłrica foi a mesma, mas apenas os ratos da dieta rica em AGE sofreram com problemas de memĂłria, aprendizagem e coordenação ao passo em que foram ficando mais velhos. Eles tambĂ©m produziram menos quantidade da proteĂ­na anti-idade e seus cĂ©rebros apresenaram a beta-amilĂłide, uma proteĂ­na considerada caracterĂ­stica do Alzheimer.
Os resultados dos testes feitos com humanos foram igualmente impressionantes. Experimentos com aposentados saudĂĄveis mostraram que apenas aqueles com alta quantidade de AGEs na dieta se tornaram mais esquecidos com o passar do tempo. Mais estudos devem ser feitos para a descoberta do combate ao Alzeheimer.
Simon Lovestone, da Oxford University, diz que a solução para o mal nĂŁo Ă© tĂŁo simples como cortar um tipo de comida ou comer mais de outro tipo. Simon Ridley, do Alzheimer Research UK, concorda. “Esta pesquisa estĂĄ em estĂĄgio inicial e o investimento contĂ­nuo em estudos Ă© crucial para entendermos o significado de resultados como esse”, pontua.
Ele afirma ainda que as doenças que causam a demĂȘncia sĂŁo complexas e o risco da condição estĂĄ mais propenso a ser afetado por um nĂșmero de fatores genĂ©ticos e ambientais que ainda nĂŁo sĂŁo completamente compreendidos. “As melhores evidĂȘncias sugerem que uma dieta balanceada pode diminuir o risco de Alzheimer, como parte de um estilo de vida saudĂĄvel, que inclui exercĂ­cios regulares, o fato de nĂŁo fumar e manter a pressĂŁo sanguĂ­nea e o peso em ordem”, finaliza. 
                                                                        Foto: Getty Images
                                                                   Fonte:Terra

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