Proteção excessiva contra o sol afeta produção de vitamina D
Durante os dias mais quentes de verão, o ritual de beleza de muita gente passa, impreterivelmente, pelo uso do protetor solar. O produto, bastante indicado pelos dermatologistas para proteger a pele da ação negativa dos raios ultravioleta, pode, no entanto, comprometer a saúde se for usado em excesso.
Isso porque a utilização desmedida do item, sobretudo na temporada de calor, evita que os raios solares atinjam o corpo e estimulem a produção de vitamina D, que é um importante nutriente, responsável por ajudar na absorção de cálcio e, consequentemente, no fortalecimento dos ossos e dos dentes.
“Nesta época do ano, boa parte das pessoas usa o filtro solar de forma inadequada, sem respeitar a frequência e regularidade recomendadas, pois existe uma maior preocupação com os efeitos negativos provocados pela radiação, como as queimaduras e o envelhecimento cutâneo. Por causa disso, a produção eficiente da substância no organismo acaba sendo prejudicada”, explica Carolina Pontes, dermatologista especializada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
“Já as pessoas que não podem ter o contato direto com os raios ultravioleta, como crianças com menos de seis meses de idade e idosos, devem receber suplementação oral de vitamina D”, indica Marcia Monteiro, dermatologista, também especializada pela SBD.
Além disso, quem estiver com os níveis abaixo do desejado também deve suprir a falta da propriedade com o consumo regular de alimentos que apresentam taxas mais concentradas da substância, como cogumelo, atum, sardinha, leite integral, gema de ovo cozida, iogurte e camarão.
Foto: Shutterstock
Fonte:Terra
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