Soro e vinagre aliviam imediatamente queimadura de água-viva
Na alta temporada de verão, a diversão na praia pode ser interrompida pela presença da água-viva, um animal de corpo quase transparente e consistência gelatinosa que, ao ser tocado, injeta toxinas na pele e a queima. Delicado, o ferimento cutâneo deve receber cuidados imediatos até que um médico possa examinar e indicar o tratamento mais adequado ao problema. Feito na areia, muitas vezes pelo próprio ferido, esse primeiro atendimento pode atenuar a dor se soluções certeiras forem usadas no local.
Já na areia, é preciso controlar a curiosidade para não tocar e, muito menos, coçar a área afetada. Isso porque quando a água-viva atinge a pele, solta filamentos chamados nematocistos, que contêm uma toxina facilmente liberada quando o indivíduo faz movimentos de fricção sobre ela.
Outra recomendação é aplicar sobre a região do corpo atingida soluções salgadas, como a água do mar ou o soro fisiológico. “Nunca lave o local com águas quente ou doce, pois elas ajudam esses nematocistos a se romperem mais facilmente, ao contrário da água marinha, que ajuda a soltá-los”, indica a especialista.
Após lavar a pele, não é recomendado passar pomada, pasta de dente ou creme hidratante. Em casa, para aliviar a ardência e a dor só é válido o uso de compressas geladas. Nenhum tipo de medicamento sem orientação médica deve ser tomado ou aplicado, pois corre-se o risco de provocar uma infecção ou até mesmo piorar o quadro da queimadura. “O que pode ser passado no local, além de água do mar ou soro fisiológico, é o vinagre, pois o ácido acético inativa a ação dos nematocistos”, alerta.
Foto: Shutterstock
Fonte:Terra
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