Sequestrador nega ser criminoso e diz que continuará "luta"
Homem manteve um funcionário do hotel St. Peter refém ontem em Brasília e diz que cometeu o sequestro para chamar a atenção da mídia para a forma como a política brasileira é conduzida
O homem que manteve um funcionário do hotel St. Peter refém ontem em Brasília disse, nesta terça-feira, em entrevista coletiva, que não é um criminoso e que não tinha intenção de tirar a vida de ninguém. Jac Souza dos Santos, 30 anos, manteve a versão de que cometeu o sequestro para chamar a atenção da mídia para a forma como a política brasileira é conduzida.
“Não sou um criminoso. Jamais tive a intenção de tirar a vida de pessoas inocentes, jamais teria intenção de tirar minha própria vida. Fui muito cauteloso durante o andamento dos nossos trabalhos, porque minha maior preocupação é que alguém saísse lá sem a vida”, disse o criminoso, em entrevista coletiva na delegacia onde está preso.
Santos se entregou ontem por volta das 16h depois de manter por mais de sete horas o mensageiro do hotel José Ailton de Souza refém. Ele usou uma arma de brinquedo e colocou um colete com bombas falsas no corpo da vítima. A ação mobilizou cerca de 100 policiais civis na região central de Brasília, além de policiais militares e agentes da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Santos disse que, antes de planejar a ação, mandou gravações suas para veículos de imprensa, que foram ignorados. “Vi que estava totalmente errado quando vi que a forma de mudar a política… a forma como os gestores do país a desvalorizam. Tudo que eu fiz é pelo cidadão brasileiro e tudo que estou fazendo é pelo cidadão brasileiro”, disse, acrescentando que vai continuar com sua “luta”.
“E tenho que agradecer muito a Deus que tocasse no coração dos fuzileiros (atiradores de elite) que não me deram uma bala ontem. Porque Deus predestinou que eu iria ainda lutar e irei lutar. Não é hoje que vou parar de lutar pelo povo brasileiro. Podem ter certeza que não baixarei a cabeça em momento algum, não temerei qualquer político, não temerei qualquer decisão. Estou aqui para cumprir o que eu errei e pagar essa divida”, disse.
Ex-secretário de Agricultura da cidade de Combinado (TO), Jac Souza dos Santos tem 30 anos e disputou uma eleição em 2008, quando perdeu a disputa para vereador. Ele disse ter planejado a ação no hotel St. Peter pela relação com o ex-ministro José Dirceu, que chegou a receber a proposta de receber R$ 20 mil para trabalhar lá depois de ter sido preso. O andar 13 também foi escolhido para simbolizar o número do PT, partido que governa o Brasil.
Santos contou ter abordado primeiramente uma camareira, por volta das 7h, mas relatou que a funcionária ficou muito nervosa. Depois, decidiu render o mensageiro José Ailton de Souza.
“Senti que ela não estava preparada emocionalmente, começou a chorar. Eu vi que não seria importante eu trabalhar com ela, porque eu poderia correr o risco de ela perder a vida na minhas mãos, e eu jamais quero ser responsável pela morte de um ser humano”, disse.
Santos foi indiciado em flagrante por sequestro agravado. A pena pelo crime varia de dois a oito anos de prisão.
Foto: Luís N. Oliveira / Futura Press/Fonte:Terra
O homem que manteve um funcionário do hotel St. Peter refém ontem em Brasília disse, nesta terça-feira, em entrevista coletiva, que não é um criminoso e que não tinha intenção de tirar a vida de ninguém. Jac Souza dos Santos, 30 anos, manteve a versão de que cometeu o sequestro para chamar a atenção da mídia para a forma como a política brasileira é conduzida.
“Não sou um criminoso. Jamais tive a intenção de tirar a vida de pessoas inocentes, jamais teria intenção de tirar minha própria vida. Fui muito cauteloso durante o andamento dos nossos trabalhos, porque minha maior preocupação é que alguém saísse lá sem a vida”, disse o criminoso, em entrevista coletiva na delegacia onde está preso.
Santos se entregou ontem por volta das 16h depois de manter por mais de sete horas o mensageiro do hotel José Ailton de Souza refém. Ele usou uma arma de brinquedo e colocou um colete com bombas falsas no corpo da vítima. A ação mobilizou cerca de 100 policiais civis na região central de Brasília, além de policiais militares e agentes da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Santos disse que, antes de planejar a ação, mandou gravações suas para veículos de imprensa, que foram ignorados. “Vi que estava totalmente errado quando vi que a forma de mudar a política… a forma como os gestores do país a desvalorizam. Tudo que eu fiz é pelo cidadão brasileiro e tudo que estou fazendo é pelo cidadão brasileiro”, disse, acrescentando que vai continuar com sua “luta”.
“E tenho que agradecer muito a Deus que tocasse no coração dos fuzileiros (atiradores de elite) que não me deram uma bala ontem. Porque Deus predestinou que eu iria ainda lutar e irei lutar. Não é hoje que vou parar de lutar pelo povo brasileiro. Podem ter certeza que não baixarei a cabeça em momento algum, não temerei qualquer político, não temerei qualquer decisão. Estou aqui para cumprir o que eu errei e pagar essa divida”, disse.
Ex-secretário de Agricultura da cidade de Combinado (TO), Jac Souza dos Santos tem 30 anos e disputou uma eleição em 2008, quando perdeu a disputa para vereador. Ele disse ter planejado a ação no hotel St. Peter pela relação com o ex-ministro José Dirceu, que chegou a receber a proposta de receber R$ 20 mil para trabalhar lá depois de ter sido preso. O andar 13 também foi escolhido para simbolizar o número do PT, partido que governa o Brasil.
Santos contou ter abordado primeiramente uma camareira, por volta das 7h, mas relatou que a funcionária ficou muito nervosa. Depois, decidiu render o mensageiro José Ailton de Souza.
“Senti que ela não estava preparada emocionalmente, começou a chorar. Eu vi que não seria importante eu trabalhar com ela, porque eu poderia correr o risco de ela perder a vida na minhas mãos, e eu jamais quero ser responsável pela morte de um ser humano”, disse.
Santos foi indiciado em flagrante por sequestro agravado. A pena pelo crime varia de dois a oito anos de prisão.
Foto: Luís N. Oliveira / Futura Press/Fonte:Terra
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