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ATENDIMENTO


Atendimento odontológico não chega a todo país

Dados recentes publicados pela Associação Brasileira de Odontologia - ABO - revelam que 27 milhões de brasileiros nunca foram ao dentista Foto:  / Shutterstock
Dados recentes publicados pela Associação Brasileira de Odontologia - ABO - revelam que 27 milhões de brasileiros nunca foram ao dentista
Foto: Shutterstock
A odontologia moderna conscientiza a população sobre a importância da prevenção e a incorporação da saúde bucal para o bem-estar geral de um indivíduo. O dentista é visto não mais como o profissional das obturações, mas com importante papel para diagnósticos e tratamentos de doenças que vão muito além da boca, como o diabetes e o câncer. 
 
Para tranquilidade da população brasileira, o País concentra o maior número de dentistas do mundo. Existem cerca de 21.700 equipes de Saúde Bucal (ESBs), o que representa um aumento de 388% em relação a 2002. Ainda assim, dados recentes publicados pela Associação Brasileira de Odontologia - ABO - revelam que 27 milhões de brasileiros nunca foram ao dentista. 
 
Segundo o presidente da ABO, Newton Miranda de Carvalho, isso ocorre por falta de informação ou por falta de acesso. “A má distribuição geográfica é o problema”, afirma. Para o dentista Flavio Goulart, da Clínica Crescitá, muitos ainda não têm consciência de que o check-up odontológico é a forma mais inteligente de cuidar da saúde bucal. “Procurando o profissional a cada seis meses, dificilmente haverá um problema sério a ser tratado, o tratamento fica praticamente indolor e muito mais fácil”, diz.
 
Goulart ressalta que não é só a saúde dos dentes que está em jogo quando a visita ao dentista não está em dia.  “Algumas doenças sistêmicas também podem ser evitadas, como diabetes, endocardites, hipertensão e doenças pulmonares”.
 
Boa notícia
Em 2003, quando foi divulgada a primeira edição da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), quase 27% das crianças brasileiras de 18 a 36 meses apresentaram pelo menos um dente de leite com cárie, sendo que a proporção chegava a quase 60% nas crianças de cinco anos de idade. Já na última edição, finalizada em 2010 pelo Ministério da Saúde, o Brasil já entrou para o grupo de países com baixa prevalência de cárie, classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS). 


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