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Escova gasta


É preciso ficar atento para saber se sua escova está sendo uma aliada ou vilã para sua saúde bucal. Quando as cerdas estão gastas e abertas podem passar a machucar a gengiva
Foto: Shutterstock


Escova gasta pode danificar dentes e gengiva

06 de Dezembro de 2012  07h11


Não existe um prazo exato para trocar a escova de dentes, tanto que elas não vêm com prazo de validade na embalagem. Mas é preciso ficar atento para saber se sua escova está sendo uma aliada ou vilã para sua saúde bucal. Quando as cerdas estão gastas e abertas podem passar a machucar a gengiva.
 
“É muito comum receber pacientes com problemas de retração gengival causada pelo uso de escovas de dente gastas”, diz a dentista Tatiane Machado Buscarilli, da clínica Sorridents. Quando isso ocorre, a gengiva se desloca e deixa a raiz dos dentes exposta. A consequência disso é a sensibilidade dentinária.
 
Não é só a gengiva que sofre com as cerdas danificadas. É quase automático as pessoas aumentarem a força que aplicam sobre a escova quando já está gasta. Com isso, ocorre um desgaste por atrito na superfície dos dentes. “Com quatro meses de utilização correta, as cerdas já estão gastas, por isso recomendamos a troca a cada três ou quatro meses”, afirma Buscarilli.
 
As cerdas da escova devem ser escolhidas com cuidado, pois, mesmo quando novas, se não forem as ideais para o dente, podem danificá-lo. Normalmente, opta-se por cerdas macias, que também limpam os espaços entre a gengiva e os dentes. Isso porque, ao contrário do que se pensa, as cerdas duras, em vez de limpar melhor, também provocam retração gengival e desgaste dos dentes. “A qualidade da limpeza está diretamente ligada à forma como a escovação acontece”. Segundo a especialista, o mais indicado é que a escovação seja feita com movimentos circulares e contínuos, sem muita força para não causar lesões.
 
Acerte o tamanho
Para cada indivíduo existe uma escova dental mais indicada. Isso porque a escova tem que se adaptar ao tamanho da boca e da arcada. Uma dica para escolher qual o modelo ideal é ver se a cabeça da escova alcança os dentes do fundo. 
 
Escova elétrica
A escova convencional não perde em nada para a elétrica. Apesar de o barulhinho lembrar o dentista e isso fazer com que se pense que a limpeza é melhor, este modelo só é indicado para pessoas que tenham problemas motores. “É muito comum os pacientes chegarem ao consultório com este tipo de escova, que muitas vezes até custa mais caro, mas se for mal utilizada, a escova elétrica pode trazer problemas, como lesões”, explica a dentista.
 
Cinco dicas para a escolha da escova de dentes
1- As cerdas sempre devem ser macias, para não causar lesões.
2- A cabeça da escova deve se adequar ao tamanho da sua boca para limpar bem, inclusive, os dentes localizados ao fundo da boca.
3- Sempre que as cerdas estiverem abertas, é sinal de que a escova deve ser trocada.
4- Nunca escove os dentes com muita força para não causar lesões na gengiva e nos próprios dentes.
5- A escova elétrica somente é indicada para pacientes que tenham algum problema motor e não consigam escovar os dentes corretamente.

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