Header Ads

EUA desenvolveu bomba com a Nova Zelândia em 1944 para produzir tsunamis artificiais

Registros indicam que os primeiros testes foram realizados na Nova Caledônia e Auckland, durante a Segunda Guerra Mundial.

A bomba mostrou-se muito “viável” e uma série de 10 explosões foi realizada, formando um tsunami de 33 metros, capaz de inundar várias cidades pequenas.

A operação foi realizada com o máximo sigilo, com o codinome “Projeto Selo”. Aparentemente, a bomba foi criada para ser uma concorrente da bomba nuclear. Mais de 3.700 bombas foram detonadas durante os testes.

Os planos entre Estados Unidos e Nova Zelândia vieram à tona após uma extensa investigação do cineasta Ray Waru, que encontrou arquivos militares “sepultados” em arquivos nacionais.

“Foi absolutamente surpreendente. Primeiro que alguém venha com a ideia de desenvolver uma arma de destruição em massa com base em um tsunami... E também que a Nova Zelândia parece ter desenvolvido com sucesso o funcionamento da mesma”. Declarou Waru ao The Telegraph.


O projeto foi lançado em 1944, depois que um oficial americano, E.A. Gibson, percebeu que as detonações varriam os recifes de corais em torno das pequenas ilhas do Pacífico, produzindo enormes ondas.

Waru ainda comenta que os testes foram considerados positivos, mas o projeto foi engavetado no início de 1945, embora as autoridades da Nova Zelândia tenham produzido novos relatórios em 1950. Especialistas estimam que as bombas da época não eram suficientes para formar um potente tsunami, o que exigiria mais de 2 milhões de kg de explosivos para algo realmente devastador.

Após 40 anos dos primeiros testes, a Nova Zelândia enfrentou um colapso dramático em seus laços com os EUA depois de proibir a entrada de navios com armas nucleares em seu território.

A proibição levou uma redução da relação americana com o país, antigamente considerado um aliado, e, em seguida, rebaixado para um “amigo” apenas

                                                     Foto: Reprodução / esl-bits.net/Fonte:Jornal Ciência

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.