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Tecido das mamas é até três anos mais velho que o resto do corpo

Cientistas da University of California descobriram ainda que os tecidos com células cancerígenas chegam a ser 36 anos mais velhos

Médicos acreditam que a idade avançada dos tecidos seja uma das causas do alto número de casos de câncer de mama
Foto: Getty Images
Todas as mulheres já temiam o que os cientistas agora têm certeza. Em um recente estudo da University of California, especialistas concluíram que o tecido das mamas sofre mais rápido a ação do tempo do que as outras partes do corpo. As informações são do site inglês Daily Mail.
A pesquisa, encabeçada pelo professor de genética humana Steve Horvath, tem como objetivo descobrir exatamente como o corpo envelhece para, a partir daí, encontrar meios de retardar e desacelerar este processo.
A equipe criou um relógio biológico que mede como o corpo envelhece com base na metilação, um processo químico natural que altera o DNA. Para isso, eles recolheram 8 mil amostras de 51 tipos de tecidos e células retiradas de diferentes partes do corpo. Em seguida, avaliaram como a metilação agia nestas áreas desde o pré-nascimento até 101 anos.
Com este banco de dados, foram criados 353 marcadores analisados de acordo com o passar da idade. A conclusão foi que algumas partes do corpo têm a idade relativa à idade cronológica, enquanto outras divergem significativamente, como é o caso do tecido das mamas nas mulheres. 
"Tecidos saudáveis das mamas são entre dois ou três anos mais velhos do que o resto do corpo das mulheres. E, se caso a mulher já teve câncer, a idade do tecido sadio próximo ao tumor sobe para 12 anos mais velho do que o resto do corpo", afirma o professor. Os especialistas acreditam que talvez esta diferença seja uma das causas para tantos casos de câncer de mama e ainda que o avançar da idade seja também um fator de risco à doença, tanto para homens quanto para mulheres. "Acredita-se que os tecidos doentes sejam, em média, 36 anos mais velhos do que as áreas sadias", explica.
O especialista estudou ainda o efeito das células-tronco e descobriu que elas se desdobram infinitamente em tecidos saudáveis. "Os estudos mostram que estas céulas são recém-nascidos e, isso mostra que usando elas podemos redefinir as céluas do corpo do zero", diz Steve Horvath.
saude.terra

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