Médico pede aviso sobre risco de obesidade em refrigerantes
Cortar pela metade o consumo de bebidas açucaradas poderia parar ou reverter os atuais aumentos de obesidade, segundo o profissional britânico Açúcar é o novo tabaco”, alertaram em janeiro deste ano médicos e acadêmicos da Action on Sugar (em tradução livre, Ação sobre Açúcar), formada por profissionais da saúde dos Estados Unidos e Reino Unido. Agora, um dos seus integrantes, Simon Capewell, da Universidade de Liverpool, Inglaterra, pede ao governo uma lei que obrigue empresas a colocar etiquetas de advertência sobre risco de obesidade, diabetes e cárie dentária em refrigerantes. Os dados são do jornal Daily Mail.
Segundo Capewell, um estudo europeu recente mostrou que adultos que bebiam mais do que uma lata de refrigerante por dia tinham risco 22% maior de desenvolver diabetes tipo 2 do que aqueles que bebiam menos de uma lata por mês. Cortar pela metade o consumo de bebidas açucaradas de adultos e crianças poderia significar redução de 50 a 100 calorias no consumo de energia em um dia, o que talvez estacaria ou reverteria os atuais aumentos de obesidade.
O profissional disse que um terço das crianças e dois terços dos adultos estão acima do peso ou obesas no Reino Unido. E acrescentou que pesquisas mostraram que 60% dos britânicos apoiariam advertências nas embalagens dos alimentos.
Naveed Sattar, da Universidade de Glasgow, Escócia, disse que há evidências de que bebidas açucaradas contribuem para o excesso de consumo de energia, obesidade e maior risco de diabetes. Nita Forouhi, da Universidade de Cambridge, Inglaterra, disse que “grandes problemas precisam de soluções ousadas.”
No entanto, o professor Tom Sanders, da Kings College London, Inglaterra, não concorda com as advertências nos refrigerantes. “A ingestão excessiva de bebidas açucaradas contribui para o ganho de peso em crianças. Mas o açúcar não é como o tabaco, não é viciante e não causa doença cardiovascular e câncer. As soluções de hidratação oral, que contêm açúcar, têm evitado milhares de mortes. Os riscos para a saúde dos jovens apresentados pelo fumo, álcool, drogas, sexo inseguro, tatuagens e piercings são muito maiores, uma etiqueta de advertência sobre refrigerantes sugere uma falta de perspectiva”, comentou.
A Califórnia, nos Estados Unidos, está considerando uma lei que exigiria que todas as latas e garrafas de bebidas açucaradas tenham em seu rótulo uma advertência: “A ingestão de bebidas com adição de açúcar contribui para a obesidade, diabetes e cárie dentária.” A ideia pode ser votada pelo Senado estadual na próxima semana.
Em janeiro, a Action on Sugar declarou que pediu que as empresas alimentícias reduzissem os níveis de açúcar em até 30% para evitar casos de obesidade, diabetes tipo 2, síndrome metabólica e esteatose hepática (acúmulo de gordura nas células do fígado). Mas alterações voluntárias não foram realizadas. A instituição declarou que o britânico, em média, consume 12 colheres de chá de açúcar por dia e alguns chegam a 46. A ingestão máxima recomendada pela Organização Mundial de Saúde é de 10, embora essa orientação seja susceptível a ser reduzida para metade.
A Califórnia, nos Estados Unidos, está considerando uma lei que exigiria que todas as latas e garrafas de bebidas açucaradas tenham em seu rótulo uma advertência: “A ingestão de bebidas com adição de açúcar contribui para a obesidade, diabetes e cárie dentária.” A ideia pode ser votada pelo Senado estadual na próxima semana.
Em janeiro, a Action on Sugar declarou que pediu que as empresas alimentícias reduzissem os níveis de açúcar em até 30% para evitar casos de obesidade, diabetes tipo 2, síndrome metabólica e esteatose hepática (acúmulo de gordura nas células do fígado). Mas alterações voluntárias não foram realizadas. A instituição declarou que o britânico, em média, consume 12 colheres de chá de açúcar por dia e alguns chegam a 46. A ingestão máxima recomendada pela Organização Mundial de Saúde é de 10, embora essa orientação seja susceptível a ser reduzida para metade.
Foto: Getty Images
Fonte:Terra
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