Mel ou orgânico? Site diz que não existe açúcar saudável
O açúcar é um dos grandes vilões da alimentação e o site do jornal Huffington Post não traz boas notícias: não existe uma versão saudável deste alimento.
Segundo a publicação, o nosso corpo não se se importa se ele vem em versão orgânica, não-refinada ou 100% natural. Confira, a seguir, algumas informações nutricionais por trás disso.
Todo açúcar é açúcar
Não é segredo que o consumo de açúcar em grandes quantidades traz efeitos negativos para a saúde – estudos já o relacionaram à obesidade, diabetes e aumento de risco de doenças cardíacas.
No entanto é necessário na alimentação, mas é possível estar de olho na quantidade extra que colocamos nos alimentos. E de acordo com Marion Nestle, professora de nutrição na New York University, não importa o tipo de açúcar – seja em mel, néctar de agave ou açúcar de coco. O excesso é notado no sangue.
Em última análise, todos trazem efeitos semelhantes sobre a obesidade, de acordo com Jaimie Davis, da University of Texas. “Não existem dados que sugerem que, se consumir mais calorias vindas do mel, vai armazená-las de forma diferente”, explicou.
Açúcar = frutose + glicose
O açúcar de mesa geralmente é um composto de 50% de glicose e 50% de frutose. Os adoçantes mais calóricos, incluindo os ditos “saudáveis”, contêm alguma relação entre os dois compostos, o que desencadeia reações chaves no nosso corpo.
Kristin Kirkpatrick, do Cleveland Clinic Wellness Istitute, afirma que quando consumimos açúcar o processo metabólico começa no minuto em que ela entra na boca. Mas a maioria é absorvida no intestino delgado, onde o açúcar é metabolizado e absorvido no sangue.
As enzimas do estômago a convertem em glicose, a fonte de energia preferida do corpo. Isso pode servir como combustível, mas também causa excesso de peso.
A frutose, ou o “açúcar da fruta”, é metabolizado de forma diferente, uma vez que o fígado faz a maior parte e os seus níveis de insulina não atingem um pico tão alto quanto na ingestão de glicose.
Isso faz com que a frutose pareça melhor, mas isso não é verdade: a insulina desencadeia a resposta hormonal que diz que você está cheio. A frutose não provoca esta reação, então é mais fácil acabar comendo demais.
A frutose pode ser tolerada em pequenas quantidades, mas cada vez mais pesquisas estão sendo realizadas para determinar se mesmo em pequenas quantidades ela pode aumentar o risco de desordens metabólicas.
Vale notar que os chamados “açúcares saudáveis”, como o néctar de agave, são ainda mais elevados em frutose do que o açúcar de mesa.
Hábitos conscientes de consumo
O problema em chamar alguns açúcares de “saudáveis” é que algumas pessoas podem acabar se sentindo bem consumindo mais deles. A dica é usar sempre menos.
Quando incorporar o açúcar na dieta, lembre-se das recomendações da Organização Mundial da Saúde de que a ingestão diária não pode ultrapassar os 10% do consumo calórico.
A American Heart Association, por sua vez, indica que mulheres consumam menos de 100 calorias e homens menos de 150 de alimentos com açúcar por dia – e não importa se é orgânico ou de qualquer outro tipo mais “saudável”, é a quantidade que faz a diferença.
Foto: Getty Images
Fonte:Terra
Todo açúcar é açúcar
Não é segredo que o consumo de açúcar em grandes quantidades traz efeitos negativos para a saúde – estudos já o relacionaram à obesidade, diabetes e aumento de risco de doenças cardíacas.
No entanto é necessário na alimentação, mas é possível estar de olho na quantidade extra que colocamos nos alimentos. E de acordo com Marion Nestle, professora de nutrição na New York University, não importa o tipo de açúcar – seja em mel, néctar de agave ou açúcar de coco. O excesso é notado no sangue.
Em última análise, todos trazem efeitos semelhantes sobre a obesidade, de acordo com Jaimie Davis, da University of Texas. “Não existem dados que sugerem que, se consumir mais calorias vindas do mel, vai armazená-las de forma diferente”, explicou.
Açúcar = frutose + glicose
O açúcar de mesa geralmente é um composto de 50% de glicose e 50% de frutose. Os adoçantes mais calóricos, incluindo os ditos “saudáveis”, contêm alguma relação entre os dois compostos, o que desencadeia reações chaves no nosso corpo.
Kristin Kirkpatrick, do Cleveland Clinic Wellness Istitute, afirma que quando consumimos açúcar o processo metabólico começa no minuto em que ela entra na boca. Mas a maioria é absorvida no intestino delgado, onde o açúcar é metabolizado e absorvido no sangue.
As enzimas do estômago a convertem em glicose, a fonte de energia preferida do corpo. Isso pode servir como combustível, mas também causa excesso de peso.
A frutose, ou o “açúcar da fruta”, é metabolizado de forma diferente, uma vez que o fígado faz a maior parte e os seus níveis de insulina não atingem um pico tão alto quanto na ingestão de glicose.
Isso faz com que a frutose pareça melhor, mas isso não é verdade: a insulina desencadeia a resposta hormonal que diz que você está cheio. A frutose não provoca esta reação, então é mais fácil acabar comendo demais.
A frutose pode ser tolerada em pequenas quantidades, mas cada vez mais pesquisas estão sendo realizadas para determinar se mesmo em pequenas quantidades ela pode aumentar o risco de desordens metabólicas.
Vale notar que os chamados “açúcares saudáveis”, como o néctar de agave, são ainda mais elevados em frutose do que o açúcar de mesa.
Hábitos conscientes de consumo
O problema em chamar alguns açúcares de “saudáveis” é que algumas pessoas podem acabar se sentindo bem consumindo mais deles. A dica é usar sempre menos.
Quando incorporar o açúcar na dieta, lembre-se das recomendações da Organização Mundial da Saúde de que a ingestão diária não pode ultrapassar os 10% do consumo calórico.
A American Heart Association, por sua vez, indica que mulheres consumam menos de 100 calorias e homens menos de 150 de alimentos com açúcar por dia – e não importa se é orgânico ou de qualquer outro tipo mais “saudável”, é a quantidade que faz a diferença.
Foto: Getty Images
Fonte:Terra
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