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Biólogos descobrem que plantas parasitas podem se comunicar, através de moléculas, com seus anfitriões

Biólogos norte-americanos liderados pelo Prof. James Westwood, do Departamento de Fitopatologia, Fisiologia e Ciência Natural de Virginia Tech, descobriram que plantas parasitas podem se comunicar com os seus anfitriões através de um nível molecular.

Westwood e seus colegas examinaram a relação entre a planta parasita Cuscuta pentagonae duas plantas hospedeiras - Arabidopsis e o tomate.
A fim de sugar a umidade e os nutrientes das plantas hospedeiras, a C. pentagona usa um apêndice denominado haustório, que penetra na planta. Os cientistas descobriram anteriormente que, durante esta interação parasitária, existe um transporte de ácido ribonucleico (ARN) entre a C. pentagona e o seu hospedeiro.
O novo estudo, publicado online na revista Science, aumenta o âmbito deste intercâmbio e examina o RNA mensageiro (RNAm), que envia mensagens dentro das células dizendo-lhes quais ações devem ser tomadas, tais como quais as proteínas ideais para o código.
Pensava-se que o RNAm fosse muito frágil e de curta duração, por isso, à sua transferência entre espécies era inimaginável. Mas a equipe de Westwood descobriu que durante a relação parasitária, milhares e milhares de moléculas de RNAm são trocadas entre ambas as plantas, criando este diálogo aberto entre as espécies que permitem-lhes se comunicar livremente.
“A descoberta dessa nova forma de comunicação inter-organismos mostra que isso está acontecendo de forma muito maior do que imaginávamos. Agora que descobrimos que eles estão compartilhando todas essas informações, a próxima pergunta é: o que exatamente estão dizendo uns aos outros?”, declarou Westwood.
Através desse intercâmbio, as plantas parasitas podem estar ditando o que a planta hospedeira deve fazer, como a redução de suas defesas de modo que a planta parasita possa atacá-la mais facilmente", acrescentou.
                                                              Foto: Divulgação
                                                                 Fonte:Jornal Ciência

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