Exame do dente pode revelar idade certa do paciente
Com a análise da polpa dos dentes caninos é possível estimar a idade de pacientes adultos e ajudar órgãos públicos a identificar criminosos
Com o intuito de criar um método simples, de baixo custo, rápido, que não alterasse a estrutura dentária e que fosse aplicável no adulto vivo, Alana de Cássia Silva Azevedo, aluna de doutorado da FOUSP, utilizou o método elaborado pelo pesquisador italiano Roberto Cameriere, da Universidade de Macerata. Por meio de análises de imagens radiográficas dos dentes caninos, é possível fazer a estimativa de idade com precisão.
A partir dessa pesquisa será mais fácil fazer a identificação etária das pessoas, beneficiando vários órgãos públicos. “Essa pesquisa pode contribuir diante de problemas referentes à determinação da idade em processos de adoção, pedofilia, ausência de documentos válidos de identificação, registros de nascimento divergentes, criminosos que se opõem a informar a idade, como também nas situações de migração e requerimento de asilo em país estrangeiro”, diz Alana.
Para a execução da técnica, é preciso apenas uma radiografia em que seja possível visualizar bem a coroa e a raiz do dente. Depois, por meio do programa Photoshop, a polpa do dente é ampliada para que seja possível verificar suas medidas, em pixels, e, assim, aplicar uma fórmula que dará a idade aproximada do paciente.
“A opção de usar o dente canino foi importante, pois ele frequentemente está presente em adultos, sofre menos desgaste quando comparado aos dentes posteriores e possui uma única raiz com a maior estrutura pulpar”, diz Alana.
Dentes em bom estado
A pesquisa foi aplicada em adultos com idades entre 20 e 87 anos e que tinham seus dentes íntegros, ou seja, eles não podiam ter passado por tratamentos de canal nem restaurações, não podiam usar nenhum tipo de próteses nem aparelhos ortodônticos, nem ter lesões de cáries e nem desgaste dental, pois esses problemas poderiam alterar o tamanho da polpa ou a clareza das imagens radiográficas.
Para que o resultado da pesquisa fosse ainda mais eficiente foi preciso levar em conta fatores culturais e os hábitos de cada paciente. “Biotipo (magro e gordo), clima, problemas sistêmicos, alimentação, características genéticas e diferenças populacionais são fatores que podem influenciar no processo de estimativa da idade”,
diz Alana.
Foto: Pressmaster / Shutterstock/ Fonte:Terra
Com o intuito de criar um método simples, de baixo custo, rápido, que não alterasse a estrutura dentária e que fosse aplicável no adulto vivo, Alana de Cássia Silva Azevedo, aluna de doutorado da FOUSP, utilizou o método elaborado pelo pesquisador italiano Roberto Cameriere, da Universidade de Macerata. Por meio de análises de imagens radiográficas dos dentes caninos, é possível fazer a estimativa de idade com precisão.
A partir dessa pesquisa será mais fácil fazer a identificação etária das pessoas, beneficiando vários órgãos públicos. “Essa pesquisa pode contribuir diante de problemas referentes à determinação da idade em processos de adoção, pedofilia, ausência de documentos válidos de identificação, registros de nascimento divergentes, criminosos que se opõem a informar a idade, como também nas situações de migração e requerimento de asilo em país estrangeiro”, diz Alana.
Para a execução da técnica, é preciso apenas uma radiografia em que seja possível visualizar bem a coroa e a raiz do dente. Depois, por meio do programa Photoshop, a polpa do dente é ampliada para que seja possível verificar suas medidas, em pixels, e, assim, aplicar uma fórmula que dará a idade aproximada do paciente.
“A opção de usar o dente canino foi importante, pois ele frequentemente está presente em adultos, sofre menos desgaste quando comparado aos dentes posteriores e possui uma única raiz com a maior estrutura pulpar”, diz Alana.
Dentes em bom estado
A pesquisa foi aplicada em adultos com idades entre 20 e 87 anos e que tinham seus dentes íntegros, ou seja, eles não podiam ter passado por tratamentos de canal nem restaurações, não podiam usar nenhum tipo de próteses nem aparelhos ortodônticos, nem ter lesões de cáries e nem desgaste dental, pois esses problemas poderiam alterar o tamanho da polpa ou a clareza das imagens radiográficas.
Para que o resultado da pesquisa fosse ainda mais eficiente foi preciso levar em conta fatores culturais e os hábitos de cada paciente. “Biotipo (magro e gordo), clima, problemas sistêmicos, alimentação, características genéticas e diferenças populacionais são fatores que podem influenciar no processo de estimativa da idade”,
diz Alana.
Foto: Pressmaster / Shutterstock/ Fonte:Terra
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