Mulher com transtorno raro sofre há 3 anos com até 180 orgasmos em menos de 2 horas
Sua excitação sexual é tão intensa que dura cerca de 6 horas por dia e já chegou a ter 180 orgasmos em menos de 2 horas.
Cara Anaya-Carlis, de 30 anos, moradora do Arizona, EUA, disse ao DailyMail que a condição rara está destruindo sua vida. Devido ao problema, ela fica reclusa dentro de casa e não pode sair para trabalhar.
Sua doença chama-se Transtorno da Excitação Genital Persistente que domina sua vida há 3 anos. Ela foi obrigada a se afastar do convívio social após ter crises de orgasmos em público, nas ruas, em supermercados e na escola.
“É embaraçoso, confuso e humilhante. Você não pode ir na escola do seu filho porque as crianças não entendem e os pais também não. Isso devastou o meu envolvimento com meu filho porque eu me sinto suja. Nós queremos que ele seja um garoto normal, mas ao mesmo tempo ele não pode ter amigos ao redor aqui em casa devido a condição rara da mãe”, disse Anaya-Carlis.
Seu problema surgiu sem nenhuma causa aparente, de forma espontânea, quando estava fazendo compras em um supermercado há 3 anos.
Desde então, tentou de todas as forças “curar” a doença, usando duchas frias, mudando de dieta, usando gelo, chás, mas nada surtiu efeito. Ela afirma estar tentando controlar sua excitação, mas afirma que isso afeta seu bem-estar e saúde mental.
Depois de uma crise de 160 orgasmos em duas horas, chamou o médico da família que ficou perplexo com sua condição, por ser bastante rara e incomum entre as mulheres.
Os médicos, logo depois, a diagnosticaram com o transtorno e afirmaram ser incurável. A doença causa, dentre outros problemas, feridas nos joelhos e tornozelos, desidratação e uma profunda exaustão pela fala de sono.
Saiba mais!
Dr. David Goldmeier, especialista em medicina sexual do Imperial College, em Londres, disse: “O transtorno da excitação genital persistente é uma doença recém-descoberta, em que o doente se queixa de longos períodos de excitação que não estão associados ao desejo sexual. Eles têm uma excitação intrusiva, não solicitada e espontânea que pode ser implacável. Esta excitação pode persistir por horas, dias ou semanas”.
O problema pode ser altamente doloroso para a mulher e, apesar das enormes tentativas de alívio, isso pode agravar ainda mais os sintomas.
O Dr. Goldmeier ainda salientou que o problema é raro e ele só encontra cerca de 20 casos por ano. Mas, comentou que existe dados consistentes sobre o problema, o que pode torná-la mais comum do que pensamos, devido à mulheres que não procuram ajuda por vergonha.
Existem casos relatados de mulheres que se curaram sozinhas, de forma espontânea, após meses ou anos de sofrimento.
Foto: DailyMail/Fonte:Jornal Ciência
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