Moradores de Guangxi, na China, sofrem alterações causadas pela poluição de metais
As pessoas que vivem na Vila Sanhecun, na região autônoma de Guangxi Zhuang, na China, acusam o governo local de não conseguir lidar com a poluição por metais pesados a partir de uma indústrias.
“O teor de cádmio presente na água utilizada para irrigação na área, chega a ser 17,4 vezes maior do que o padrão nacional, de acordo com um inquérito realizado pelo Centro de Pesquisa Ambiental e Geológico de Guangxi, em 2000. O teor de metais perigosos no solo da região chegou a ser 29,1 vezes maior do que o padrão nacional.
O acúmulo destes metais nas águas de rios e lagos, está causando grande impacto ambiental, além de afetar a vida dos moradores.
Contaminantes metálicos foram se infiltrando no solo e água durante toda a metade século passado, de acordo com o portal Dongfang Daily.
De acordo com o relatório emitido:
Em 2001, os moradores de Sanhecun ganharam um processo contra os proprietários de minas de chumbo, que foram obrigados a investir 320.000 yuan (128.000 reais) para limpar o solo na área e reduzir o nível de poluição, seguindo as normas nacionais, em até três meses.
Mas a mina de chumbo entrou com pedido de falência logo após o veredicto ser entregue e, como tal, não havia nenhuma ação de acompanhamento do caso.”
Moradores da vila que foram consumindo água e plantações contaminadas durante anos, agora estão sofrendo de ostealgia - uma dor associada com uma condição anormal nos ossos - e incontrolável inchaço nos membros. Um morador chamado Huang Xuqin (vide foto) ficou paralisado por cinco anos.
Muitos dos moradores atingidos estão incapacitados de trabalhar. Nenhum departamento do Governo chegou a oferecer ajuda de compensação ou fornecer um tratamento à população, de acordo com o relatório.
No início deste ano, os moradores da província de Fujian, também na China, ganharam um processo contra uma empresa de gestão de resíduos que estava lançando poluentes na área. A empresa foi condenada a pagar 6.000.000 RMB (R$ 2.400.000) em compensação à perda de alimentos e ferimentos, após quatro anos de julgamento.
Foto: Divulgação/ Fonte:Jornal Ciência
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