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EUA considera rosto humano um órgão, facilitando o processo burocrático para transplantes

O rosto humano agora é considerado oficialmente um órgão.

Bom, pelo menos de acordo com uma mudança na política de saúde federal dos Estados Unidos que entrou em vigor no mês passado. A mudança codifica rostos como transplantáveis, o que pode tornar o processo mais fácil de realizar do ponto de vista burocrático.
O primeiro transplante facial nos Estados Unidos ocorreu há apenas três anos com o texano Dallas Wiens.
De acordo com o site científicoSomatosphere, as agências Organ Procurement and Transplant Netword e a United Networw for Organ Sharing, responsáveis por fiscalizar o sistema de transplante nos EUA, definiram o rosto humano como Enxerto Compósito Vascularizado, ou órgão VCA.
Isso se refere aos vários tipos de tecidos que acompanham um transplante, tais como a pele, o músculo, os vasos sanguíneos, e os nervos. Esses transplantes são complicados e exigem geralmente pacientes que estejam sob o efeito de drogas imunossupressoras para que o corpo possa aceitar o novo tecido transplantado.
Referindo-se à lei, o Somatosphere disse que as alterações na lei nacional de transplantes e a redefinição de um órgão para incluir VCAs significa que o rosto como transplante agora tem um status ontológico bastante peculiar. Nunca é apenas um rosto; é apenas um órgão, uma vez que é removido a partir do doador e transplantado para o receptor, voltando a ser um rosto. Como um VCA, o rosto ultrapassa a área imediata da face, incluindo veias, nervos e tecido extra que ajudariam resultados operatórias.
Um estudo de 2011 estabeleceu que o "rosto humano é um órgão altamente especializado para receber as informações sensoriais do ambiente e para a sua transmissão dessas informações para o cérebro”.
Com a mudança, o rosto entrará na lista de órgãos disponíveis para transplantes, o que vai tornar mais rápido cirurgias para pessoas que, por algum motivo, perderam a face total ou parcialmente.
                                                   Foto: Reprodução / CBSNews / CNN
                                                                 Fonte:Jornal Ciência

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