Mulheres altas têm risco maior de desenvolver câncer após a menopausa
Mulheres altas têm mais chances de desenvolver câncer após a menopausa. Um estudo da Yeshiva University, uma instituição de ensino privada de Nova York, concluiu que a cada 10 centímetros a mais do que a altura média da população, a mulher tem 13% mais chances de ter a doença. As informações são do Daily Mail.
Os especialistas afirmaram que a altura pode estar associada a um aumento de 13% a 17% de risco de câncer no seio, cólon, endométrio e melanoma. De 23% a 29% de aumento em casos da doença no rim, ovário, reto, tireóide e sangue. Entre os 19 tipos estudados, nenhum mostrou ligação de negatividade com a altura, ou seja, o tamanho estava ligado a todos eles.
"Nós ficamos surpresos com o número de casos de cancêr que estão positivamente ligados a altura. E a maioria deles estava mais ligada aos centímetros do que a massa corporal. O câncer é resultado de processos que têm a ver com o crescimento, por isso faz sentido que os hormônios ou outros fatores de crescimento podem influenciar o risco de câncer", explicou Dr. George Kabat, epidemiologista da Yeshiva University.
"A associação da altura com uma série de tipos de câncer sugere que a exposição no início da vida, incluindo a nutrição dos bebês e crianças, podem influenciar o risco de câncer de uma pessoa adulta", afirmou Dr. Kabat. Segundo ele, o estudo se encaixa em uma área de pesquisas médicas que vem crescendo, que é descobrir quais os eventos do início da vida inluenciam a saúde na idade adulta.
variações genéticas ligadas ao crescimento podem estar ligadas ao risco de câncer, mas ponderou que é preciso mais estudos para determinar exatamente como isto funciona em homens e mulheres.
Para o estudo, os cientistas usaram uma pesquisa feita entre 1993 e 1998 com mulheres na faixa dos 50 aos 79 anos. Entre os dados, encontraram 20.928 mulheres que tinham tido um ou mais tipos de câncer nos últimos 12 anos. Para avaliar as questões, eles analisaram altura, peso, atividade física, educação, tabagismo, consumo de álcool e terapia hormonal das pacientes.
saude.terra
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