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Britânica come apenas batata por ter fobia dos outros alimentos

Claire come batatas de apenas uma marca
Foto: Grosby
A garçonete Claire Jones, de 23 anos, já comeu cerca de 13 mil batatas assadas porque possui fobia de praticamente todas as comidas. De acordo com o jornal Daily Mail, a jovem britânica tem ataques de pânico e fica fisicamente doente quando tenta comer uma refeição apropriada. Clair possui distúrbio alimentar raro que não permite que ela coma praticamente nada, com exceção de batata, queijo cheddar e salada de repolho.
O problema da garçonete não é apenas o pequeno número de alimentos, ela também possui restrição em relação a marca deles. As batatas precisam ser da Maris Piper e a salada da Tesco Finest. Ocasionalmente Clair tenta ingerir pão, salsicha ou hambúrguer, mas a mudança da dieta normalmente a deixa enjoada.
A alimentação seletiva da moça traz implicações negativas para sua saúde como anemia e infecções persistentes. "Estou farta de comer batata, mas eu não sei como parar. Continuo ficando doente, pois meu sistema imunológico é muito ruim. Tive uma infecção durante os últimos seis meses e estou constantemente cansada", contou.
No entanto, experimentar novos alimentos também a deixa doente, o que fez com que Clair desenvolvesse pânico e não conseguisse ir ao supermercado ou comer fora com os amigos. "Quando fui a uma festa do trabalho que tinha um bufê comecei a tremer e sai correndo. Um amigo tentou me fazer tentar comer outros alimentos. Ele colocou o garfo na minha boca, mas em seguida entrei em pânico. Sempre fui exigente, mas foi só recentemente eu percebi que era um transtorno real", revelou.
As restrições alimentares começaram quando a garçonete ainda era bebê e ela passou a recusar comida aos dois anos. "Mamãe disse que eu passaria dias sem comer. Quando quebrei minha perna aos cinco anos fui parar no hospital. Eu me recusava a comer qualquer coisa até que minha mãe comprou uma batata assada na cantina. Eu comi isso no almoço e no jantar", narrou.
Aos 23 anos ela nunca provou um bolo de aniversário. A restrição alimentar afeta diretamente sua vida social. "Eu também odeio ver as pessoas comerem. A pior coisa que eu tenho que fazer no trabalho é a checar as mesas enquanto os clientes estão comendo. Não sabia que seria assim quando comecei no emprego", disse.
Claire se juntou a um grupo de apoio e quer encontrar um especialista para ajudá-la a vencer a doença. "No grupo percebi que há outras pessoas como eu, isso fez com que me sentisse menos sozinha", afirmou.
saude.terra

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