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Japão quer surpreender e mira 1ª vitória contra o Brasil

Asiáticos deixam humildade de lado e falam em jogar de igual para igual


Atacante Okazaki quer aprontar para cima da seleção brasileira na estreiaGetty Images

A seleção do Japão promete surpresa para a abertura da Copa das Confederações com a conquista da primeira vitória contra o Brasil na história do futebol profissional. Longe de um discurso de humildade na antevéspera do confronto com a única seleção pentacampeã mundial, os dois jogadores do time japonês que deram entrevista nesta quinta (13) após treino no Gama (DF), cidade satélite a 30 km de Brasília (DF), foram categóricos em dizer que estão preparados para derrotar o Brasil.
Questionado sobre o jejum histórico da seleção de seu país contra o Brasil em jogos entre seleções profissionais, o zagueiro Yoshida, que atua no Southampton, da Inglaterra, foi direto.
— Sabemos que o Brasil é um time forte, mas nós queremos fazer uma surpresa e ganhar o jogo.
No fim da entrevista, fez questão de reiterar a promessa.
— Eu gostaria de enfatizar, a gente gostaria de fazer uma surpresa nesse jogo.
O atacante Okazaki, do Stuttgart, da Alemanha, foi na mesma linha.
— A gente veio aqui para vencer.
Até hoje, o único triunfo dos japoneses contra o Brasil aconteceu nos Jogos Olímpicos de 1996, competição para a qual só podem ser convocados três jogadores com mais de 23 anos.
A confiança da seleção japonesa em quebrar o tabu deve-se muito à internacionalização de seu futebol. Dos 23 convocados, 14 jogam em times da Europa. Para Yoshida, esse intercâmbio é fundamental para que o Japão desenvolva um "bom nível de jogo" e não dependa apenas da velocidade de seu atletas e jogadas pelo alto para os grandalhões do time.
O atacante Okazaki acredita que os jogadores do país tem tido mais oportunidades em times europeus devido à agilidade que possuem. Em sua visão, essa característica típica dos jogadores japoneses é o que tem levado vários deles ao principal mercado do futebol mundial.
Seguindo o padrão da Copa das Confederações, os jornalistas puderam acompanhar apenas 15 minutos do treino e a entrada do público não foi liberada, frustrando vizinhos do estádio Bezerrão e alunos de uma escola de línguas que reuniu aproximadamente vinte alunos gritando palavras de apoio aos japoneses do lado de fora do estádio.
Os atletas, que não tiveram contato direto com os torcedores, destacaram as boas relações entre Brasil e Japão e agradeceram o carinho. Okazaki diz que "se sente em casa" com a recepção da equipe no Brasil, enquanto Yoshida destacou a existência de uma grande colônia japonesa no país, assim como muitos brasileiros vivem hoje no Japão. A seleção japonesa faz hoje no final da tarde um reconhecimento de campo no estádio Mané Garrincha, palco do jogo, novamente com portões fechados.

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