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Sem estômago, menina de 16 anos precisa de leite especial para se alimentar

Família pede ajuda para comprar o único alimento que o organismo da jovem aceita

Andrea Luiza tem 16 anos e é uma menina especial. Há dois anos, a família descobriu que o estômago dela não funcionava e os médicos precisaram removê-lo às pressas. Por conta do procedimento, a jovem ficou cinco meses internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), teve parada cardiorrespiratória e chegou a pesar dez quilos.

A jovem nasceu prematura, com apenas seis meses de gestação. A mãe sofria com pressão alta e o parto induzido foi inevitável. Hoje, ela sofre as consequências de uma meningite adquirida aos 28 dias de vida: a paralisia cerebral.

Andrea ficou impossibilitada de andar, falar, sentar e até mesmo engolir. Passa o dia e a noite em c
asa, deitada na cama e toma remédios controlados. Todos são comprados com o auxílio-doença que a família recebe do governo, no valor de um salário-mínimo.
Em 2011, a cirurgia bastante agressiva para remoção do estômago deixou marcas irreparáveis na jovem, que hoje só consegue se alimentar por meio de sonda. O único alimento que o organismo dela aceita é um leite especial da marca Fortini. 

A dona de casa e mãe da jovem, Daniela Ribeiro do Carmo, disse que sempre conseguiu pegar o alimento na Secretaria de Saúde, mas há um mês não conseguiu mais o benefício. 

— Eles falam que não tem mais desse leite e chegaram a passar outro, mas ela passou muito mal. A gente gasta uma lata por dia e não temos condições de comprar, seriam pelo menos R$ 300 a mais no orçamento.

Daniela contou que a secretaria disse que não nem previsão para chegada do leite. 

— Falaram que pode chegar agora ou o ano que vem, mas não podem dar nenhum prazo porque ninguém sabe de nada.

Preocupada, a mãe da garota mantém a casa sozinha, já que não tem marido e vive com outros três filhos que ainda não trabalham. A vida de Daniela é para cuidar da família e encher Andrea de carinho.

Por isso, ela pede ajuda, porque a filha não pode com nenhum tipo de dieta artesanal.

— Como ela não tem estômago, não pode de jeito nenhum e tem que ser esse leite, porque qualquer outro faz mal para ela. Só queria que dessem o jeito de trazer esse leite para minha filha, só isso que eu peço, não quero mais nada. 
Indisponibilidade
A Secretaria de Saúde do DF disse desconhecer a informação de que o leite especial não está mais disponível. E informa que os pacientes podem retirar a fórmula de nutrição enteral na Central de Nutrição Domiciliar, que fica no SIA (Setor de Indústria e Abastecimento).
O problema, segundo a pasta, é que agora só é disponibilizada a versão líquida do produto, pela facilidade na manipulação. Mas, de acordo com a família, para tomar a forma líquida é preciso o acompanhamento de um enfermeiro, o que não seria possível.
Para ajudar a Andréa, as pessoas podem ligar para o telefone (61) 8512-9372.
Andrea Luiza nasceu prematura, teve meningite e paralisia cerebralReprodução / TV Record Brasília

                                                         noticias.r7

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